A Estratégia
da Arte do Coração no Viver Contemporâneo
Prof. Dr. Orley Dulcetti
Junior[1]
A maneira de viver e de pensar, dos sábios da
antiga China é sui generis, que difere
do modo Ocidental de pensamento linear, padronizado e universalista, em que se
vive a vida globalizada contemporânea. Assim como ocorre com o modo do outro
pensar, também, acontece o mesmo com a escrita chinesa, não tem nada em comum
com o idioma europeu. Não possui alfabeto, mas caracteres chineses ou sinogramas.
A sabedoria antiga comentava que, muitas vezes
vive-se pensando no que se passou, fica-se angustiado, ou, vive-se o futuro,
que ainda não chegou, então, sente-se ansiedade pela antecipação dos
acontecimentos, e assim, o presente fica excluído.
A sociedade impõe valores impeditivos para
mudar-se de status social,
dificuldades da vida que, se quer sair delas, mas não é possível, pois são
imposições e pressões sociais, como, dificuldade financeira, social, no relacionamento,
transtorno emocional. Tudo isso pode
deixar as pessoas insatisfeitas, sentirem-se incapazes, inseguras, com medo, sem
ter prazer na vida, impossibilitam de conseguir alcançar o sucesso. O modo de
vida e de pensar das pessoas ocidentais, também, do brasileiro (a) não tem
possibilitado se chegar a soluções plausíveis, de ordem mental, física, socioeconômica
e nas relações pessoais.
Há resposta eficiente, soluções eficazes fora do
Brasil, que o autor traz da sabedoria antiga chinesa, da inteligência
estratégica dos pensadores da China Antiga. São aspectos que pretendo mostrar
de inovador com as eficiências resolutivas, que permitem explorar novas
possibilidades de se viabilizar as relações justas, o equilíbrio interior, o
apaziguamento do coração, a obtenção do sucesso estratégico e a harmonia na
vida por meio da arte do coração, a arte de nutrir e de manter a vida com os
sopros (qì) equilibrados.
A
sabedoria chinesa consiste num produto de construção singular da fecundidade e
da exterioridade chinesa antiga em relação ao Ocidente e ao Brasil. Aqui se têm
fecundidade própria. Mas ainda, é um tema a ser descoberto e explorado. O saber
chinês clássico, eu os trouxe já pesquisado, explorado, vivenciado. Assim, ele chega
até os dias atuais, principalmente, pelos textos clássicos chineses deixados
para a posteridade pelos intelectuais da antiguidade chinesa, como nos livros
clássicos atribuídos ao Kong zi, ao Lao Zi, ao Zhuang Zi, ao Huainan Zi, entre
outros, que são traduzidos de maneiras divergentes e mal compreendidos. Para
isso deve-se levar em conta a cultura da época e se traduzir de modo
contextualizado, sem a influência universalista e ocidentalizada que procuro
realizar e colocar em evidência coerente trazendo para os dias atuais sem
distorções e mantendo originalidade dos antigos sábios, já citados.
FIg ! Estátua de Zhuang Zi de Zhou
Os sábios chineses nos deixaram o legado da “arte
do viver”, a “arte do coração” (xīn shù心術), uma estratégica do viver, conforme pode ser
traduzido nos escritos de Zhuāng Zǐ (莊子). Explica-se
do seguinte modo, que o corpo humano possui um centro único de ordem intrínseca
organizador da condução do vento ou sopro (não soprado por ninguém, ou o vento
espontâneo), um potencial da vida envelopado pelo nosso corpo particular. Assim,
pode ser chamado o centro vital de o depositário central e dirigente da pessoa,
como o centro da vida, que se encontra alojado no meio do peito do homem. A “arte
do coração” é um ensinamento estratégico do período clássico da China, que
recomenda o esvaziar do coração com a disponibilidade interior, para não se
fixar numa ideia, com ausência de desejos, um agir justo e sem interferir, não
se paralisar, agir em conformidade com a ordem intrínseca que fica como estrutura
invisível alojado dentro de cada um, com funcionamento (noção de tao) de estrutura
organizacional do corpo, com o pensamento do coração. Sim para os sábios
antigos chineses o coração é o Rei do corpo sutil, vital e do corpo na
funcionalidade eficaz e natural. Assim, torna-se capaz de atingir a sabedoria,
que é a “arte de nutrir a vida” (yang
sheng), estratégia para mantê-la equilibrada na totalidade corporal, vital,
mental, sentimental, constituída por vento-sopro (feng qi) ou simplesmente o sopro (qì氣), com
possibilidades de realizações justas, completas, eficazes com resultados
melhores possíveis, e serenidade.
FIg 2: Lao Zi da familia Li
Segundo os sábios do pensamento e da medicina
chinesa antiga, herdeiros dos ensinamentos de sabedoria do Imperador Amarelo, considerado
o ancestral dos taoistas, o centro da vida é
o coração que funciona (noção de dào) como a referência, que serviu para se guiar
a vida e serve para os dias de hoje.
Os ensinamentos antigos dos sábios da China foram
transmitidos pelos livros, que contém estratégias de vida para todos os
viventes, inclusive podem ser proveitosos para todos no mundo contemporâneo, numa
família, na empresa, o empresário, o funcionário na empresa, na hierarquia um
com outro na forma de respeito, moral e
reciprocidade (noção de ren), na escola, instituições, nas Ongs, na sociedade,
saber viver e fazer, saber agir para se entender melhor um ao outro se
valorizando a alteridade (o outro) deixando-se a individualidade para trás, ganhando
desenvoltura do indivíduo com a coletividade em união recíproca e de amor, levando-se
em conta a outra pessoa e assim se conseguir
viver em harmonicamente (como uma bel a composição), em conformidade com os
movimentos espontâneos do sopro ou qì
(氣) do coração
dirigido pela ordem interior alojada dentro do coração, na “arte de viver pelo coração”, como a harmônica
celeste, como a musicalidade dos movimentos dos astros no céu (noção de
regulação, regular e ordem).
Na concepção dos
sábios chineses a harmônica relação justa e mediana, traduzindo Kong Zi , o
Confúcio, ressona mutuamente , faz eco (noção de gan yin) uma pessoa na outra através do sentimento de amor pelo a
outra pessoa e por si próprio e vice-versa (noção de ren; “ren ai ren”) é uma
condição obtida num momento propício, que se permitiu ocorrer por meio da
espontaneidade, em chinês é o dào (a
via, o percurso, o funcionamento de tudo, todos e dentro e fora de todos) pelo
“pensamento silencioso do coração”, que nada fala.
Segundo Kong Zi Lun Yi: Hui zi – (o seu neto discípulo)
pergunta ao Mestre.
“_ Mestre, mas
porque o Mestre não fala, então Kong Zi levanta a cabeça para o Céu, abaixa a
mesma, silencia-se e diz o Mestre.
_ Se o Céu
não fala, por quê há do Metre falar?” cap.13.
O Mestre que mora dentro do centrp vital no
meio do vazio mediano no centro do peito organiza tudo, como o Rei num Império,
segundo Zhuang zi, que escreve as ordenações mensais - Yue Ling e cumpre a ordem pelo texto clássico do Livro dos Ritos - Li Jing - afim de se manter o normal
societário da Nação Tradicional. Sobretudo, sem haver uma preocupação, no
sentido, de se atingir a felicidade. Mas, sim, de se chegar à harmônica celeste
no centro regulador da vida de cada
pessoa, atingir-se o equilíbrio interior do sopro,
da pessoa consigo mesma, da pessoa com as outras personas e com o mundo
exterior, em geral.
Fig 3 Kong Zi
Há uma variedade de
métodos ou tao, de se obter o tao (dào) ou o regular funcionamento da vida pela
“Arte de Viver”, de “Saber Fazer”, com estratégia, nas formas de atitudes de se
encarar a vida, a partir das relações mútuas, como a ginástica gestual do (dǎoyǐn導引), o (tàijíquán太極拳), (qìgōng 氣功 quer dizer, também, a
maestria dos sopros). Além, da acupuntura,
os chás, a alimentação. Atitudes internas e de engajamento para com o viver
proveitoso de coerência com o centro vital. Todos são considerados caminhos (tao), regras e normas, fórmulas ou ordenanças
(noção de ordem e regularidade dos corpo celestes e noção de céu), de se saber viver,
para se seguir espontaneamente o curso ritmado da hora, do dia e da noite, das
estações do ano, em conformidade com o coração de cada um.
Desse modo,
rompe-se com o passado que ficou para trás, com o futuro que virá adiante, mas,
que ainda não chegou que nem precisa se cogitar e tirar maior proveito do
momento propício o pensar em elaborar ou e agir sem interferir na ordem do mundo
e a própria ordem, que cada pessoa deve se deixar se possuir.
Então, deve-se
ficar atento para o momento oportuno, de aproveitamento máximo, sem se fixar
nele, porém, aplicar estratégias, a partir do não-agir ( noção chinesa de agir
sem interferir nas normas da ordem cósmica percebidas pelos antigos sábios
chineses estrategistas perante si e o mundo, o social- noção de無為wúwéi), São condutas do
sábio que pensa o dào, de como
mover-se, como agir sem interferir, agir no interno, espontâneo,
sintonizando-se com o centro da vida, o coração-mente, sempre em conformidade
com o mundo, o céu e a terra.
Mais tarde, com o hinduísmo
indiano seguido pelo budismo da India, na China, o taobudismo evoluuem-se para
o Dharana e Dhyana, daí para o Chan, em chinês, provisoriamente, traduzido como
meditação, outro pensar, não pensando é outra maneira de agir sabendo fazer e
viver.
Ao se considerar uma posição e a outra, a sua postura
posicional como se fosse uma bússola pensante frente à uma situação e/ou
partido de pensar e ação de outra pessoa
ou grupo sócia, analisar - se como se estivesse de um lado e de outro da
problemática ou das possibilidades Incluem-se uma terceira postura implícita,
culturalmente sábios antigos, apartidária, mentalmente deslocada, sem ainda
sair do local, mas da zona de conforto, você
mesmo numa hierarquia, num grupo social,
na sociedade; entre a esposa e esposo, entre os pais e filhos, amigo(a)
amiga(o), o líder, até mesmo um chefe, e o funcionário e vice-versa nas relações
justas e de reciprocidade, devem agir com atitude interna de amor, falar ou
silenciar no exato momento, entre
todos(as). Mas, não somente valorizando-se um só lado, o seu, por exemplo, mas
também observar o lado da outra pessoa ao ou sem lado, importa o que se pensa, para
saber como agir, nem ficar numa única posição, paralisada, mas seguir na ordem
justa em busca pelo pensamento circular inclusivo, incluir o adversário como um
complemento da estratégia do saber como agir sem interferência sobre alguém,
nem sobre você mesmo, então o assumir ambas as três distintas posições, quando
souber o momento proveitoso e se for possível, ir mais além a palavras e a
simples análise ou reflexão profunda, sem usar como o espelho. ainda outras
versões espontaneamente surgidas espontaneamente devem ser valorizadas, sem se
fixar nas ideias, mas na posição de justo meio, que o pensamento ágil e espontâneo nos conduz
a nos conscientizarmos ai damos o passo,
vamos adiante, serenamente.. A partir disso decidido no momento adequado ou
propicio. Deve-se verificar a outra posição a ser tomada na vida, ou a posição
da outra pessoa, sendo assim, não se toma, um partido, não se fica à parte, nem
muito menos deve se voltar atrás ou recua-se. Agora é o momento da
propulsionar-se, sendo assim, tudo vai se fazendo o caminho de uni-totalidade,
que resulta em se permitir que, aconteça a condição propícia, no momento
oportuno e dele se tirar o melhor proveito disso.
Fig 4: Yinyang Tu techno
Essa estratégia se baseia
no pensamento dos sábios chineses do yīnyáng. Como no comentário do Clássico das Mudanças, o Yi
Jing (一陰一陽之為道 pronúncia: yī yīn
yī yáng zhī wéi dào), na tradução: “Um yīn, um yáng, eis o dào (tao)”. Trata-se de uma ordenança
que partiu da atitute autentica do Imperador Amarelo, de seus ancestrais, do
sábios pensadores do tao, assim-assim poder-se viver em harmonia consigo
próprio, com todos humanos, natureza não humana, como o céu e a terra.
Eis acima, os meus
comentários explanados e desdobrados a partir do centro do comentário do sábio
chinês, acima escrito. Uma ordenança (noção de ordem dentro de nós) de controle
regular da vida. Então, há formulas de se saber viver e saber fazer as coisas
instrumentalizadas, em conformidade com o outro modo de se viver de tal modo que,
para os sábio antigos chineses, sim, tiram-se o máximo o de melhor, de proveito
dos ensinamentos de vivências a partir dos
textos orientados pelos mestres, os melhores resultados e soluções para
o nosso dia-a-dia: o Sucesso, mais que o efeito como fenômeno isolado segundo o
racionalismo popular e/ou científico.
Segue-se o movimento de pensar de modo
circular, não linear, diferente do pensamento costumeiro e adquirido, o pensar linear,
no qual fomos educados em família na
vida escolar e ensinado a raciocinar, a razão difere de um pensamento ativo
mais o receptivo, com ambos em união e completam-se , não opostos mas
complementares, outra forma de pensamento, o processo (tao) diferente, outro
pensar inclusivo e não de exclusão no mundo atual o pensar de exclusão perde
sentido, pois remove às vezes o impossível que é mais importante.
No
pensar circular chinês antigo, que eu transmito aqui, para você, que assim pode
desenvolvê-lo. Serve para todo mundo. Isso dá a solução, a estratégia do
pensamento total, imparcial, indivisível, não separado, não isolado, assistematizado,
acientífico, mas devidamente posicionado ( noção de wei em chinês antigo) e classificado pela verão chinesa das cinco fases do yin-yang, que não racionalizado
(de ratio: dividir, fracionado). O
que resolve é o “saber fazer” dos antigos sábios, conforme explanado acima. Por
exemplo, pensar na multiplicação,
adicionar, levar em conta o impensado, o jamais pensado sobre o assunto em
questão (?) “Como deve funcionar”. Não o porquê!!! A inovação, inventariar para
inovar, o inovado a criatividade advindos daquele pensar que, não conduz ao objeto
diretamente, propriamente, mas sim o girar em torno, circular o pensar ou
pensares, em torno do objeto em questão, unir-se “o sujeito ao objeto”. São os
pares complementares (noção de yinyang),
que não vai direto ao assunto, dão-se voltas, em volta do assunto, do afazer, da
busca da resolução da problemática, ou da dificuldade, da emoção acumulada,
reprimida, incomodativa, de uma doença, de uma negociação. Eis um exemplo, de pensar
circular!
Até atingir-se o alvo com o arco e
flecha, o justo meio do coração que aponta para o centro do alvo quadrado, a
flecha atravessa o centro do alvo um lado se vê e outro transpassa o alvo e vai
além de um simples pensamento ocidental, chega-se a emancipação do pensar
ativo-receptivo, num ensaio de um outro pensar, o pensamento do yin-yang, outro
exemplo de eficácia .Do êxito !
Atingir
a solução da eficiência, o melhor do sábio pensar, “não arte de guerra”. Bem
entre os meios! A solução que não divide as teorias das práticas, que são
vistas na perspectiva outra, a do Ocidente, A os pares complementares yinyang são particulares, relativas, não
absolutas e uma depende da outra fase yin no yang yang no yin yang no yang e
yin no yin, isso faz da estratégia chinesa antiga, um instrumento inigualável
do pensamento, com isso resulta em rápida e de excelente solução, que se
distingue totalmente de tudo em nossa visão daqui, do nosso mundo do Oeste,
incomparavelmente. Não há Nada em comum.
Porém, sim a “arte da paz”, que difere
do pensamento linear, do mundo contemporâneo, mundo Oriental da globalização
Ocidental e brasileira que se raciocina de modo de vida relativo, dual, que
separa em opostos e aponta diretamente para o objeto, busca-se uma causa, com
uma finalidade, um efeito, fenômeno isolado, não duradouro, portanto efêmero e
incompleto.
O pensar circular, de outra maneira se
elabora, sabe–se de antemão o efeito. Porém, não é o efeito que preocupa o
sábio, ele já sabe, portanto, vai além disso, ele vai em busca de atingir, não
apenas a meta, mas ainda mais, o de melhor, o melhor resultado: a eficiência. A
solução melhor impensada de modo linear, pois é inclusiva e completa, portanto
unitiva, bionívoca, num caminho (tao) de mão dupla (vai e vem, vem e vai),
noção e yin-yang, uma dupla de pensares, num só pensar nunca definido,
aconceitual, não dual (dualista), mas momentâneo para se tirar proveito máximo.
Eis, como se chega a uma solução no outro pensar e atual possível de se acessar
com os ensaios.
Outro modo de pensar, portanto de viver, que
cai no afunilamento do objeto, da finalidade, da felicidade, da verdade, do
certo ou errado? Não, nenhum nem outros .
É a ordem intrínseca do pensar ativo (yang)
e receptivo (yin), não exclui, pois, se trata de pensar circular, outro pensar,
dois em um mais outro um implícito contido em ambos os dois o yinyang e na soma de ambos ou união, não
pensado no mundo atual, apenas em antigas tradições na obtenção o terceiro
implícito,
Mas, o pensar circular que inclui ambos,
que são inseparáveis, como o sono e a vigília, não se separam, pois são separados
pelo agente do pensar, o racionalismo, a razão, que “olha com olhos do seu
acesso de sua perspectiva”. Já, se você entender o ciclo não dual, porém de
forma de pares complementares. Eis, outro exemplo de pensar circular inclusivo
e unitário, não-dual. Como o de um animal, que vai mais além de modo que, seja consciente,
sem desequilíbrio, pleno e normal, de atitude interna que, implica no resultado
exterior, sempre em conformidade com a sua própria natureza e inteligência
cultural transmitido de geração após gerações.... Então, há outro exemplo de
pensar circular, que possui suas próprias características, ainda a se
descobrir.
O pensamento circular é o que forma a estrutura
colocando em funcionalidade, o dào, prepara
para a vida harmônica, mais que em harmonia, mas, harmônicos compostos de sons
audíveis incluindo-se até os inaudíveis, impensados, sem finalidade, nem objeto, nem tema central,
como os sons das estrelas ou corpos celestes, que já não apresentam mais as
formas naturais e já desapareceram ou foram reabsorvidos(as), jamais removidos
pelo invisível, ainda não pensados pela racionalidade habitual, até os dias
atuais, mas sabidos no desenvolvimento do não pensar chinês antigo e de algumas
antigas culturas civilizacionais.
Então, nisso tudo há o papel do
tradutor, dos textos clássicos chineses, dos antigos sábios, que a tradução
deve ser contextual e relevante, a fim de se atingir, ou obter o método amis o funcionamento agir pelas raízes
compostas de cinco fases (wuxing zhi dao) assim, poder compreender-se, saber
e conhecer vivenciando-se, a partir daquela cultura específica e especial e
toda própria, de tal época e trazer pra diante, sempre, adequando-se ao momento
plausível e oportuno, como o de agora, que escrevo e o da leitura, que você
está lendo, você, sim, o leitor, se aplicar-se será o senhor e mestre de si
próprio
Considero o tradutor, como sendo o fio condutor
da ética, moral, alteridade, reciprocidade mútua, alteridade, justo meio... que
propiciam o diálogo entre uma pessoa e outra, uma cultura que difere ou é
indiferente da outra e quando respeitada e aceita e reconhecida entro e cada um
pode-e obter-se a proximidade da
eficácia (noção do yinyang que é o qi (vento,opro),Também, o dào então ficam
yinyangqi, incluem-se o qi, o terceiro implícito agora explicito, jamais excluído).
Uma relação e sequenciamento de ordem
preparada pelos sábios da antiguidade chinesa, a partir do pensar circular
inclusivo. Ei-lo, o terceiro implícito exposto aqui, para aquisição do saber
viver, para se saber viver, seguir e movimentar o pensar, explorar o
inexplorado: saber fazer.
Não há exclusão, como no pensar ocidental
atual, como já dito. Tal qual funciona (tao) a estratégia, tática, procedimento
que. segue uma trajetória como os astro no Céu, um percurso regular de
elaboração de planejamento circular (noção de dào chinês), de se pensar agindo e sem interferir na dinâmica do
processo intelectual, na ordem universal, então, obter-se o sucesso!
Senso assim, o tradutor conhecedor do
histórico-cultural vivenciador do chinês clássico o textos na vida antiga e no
hoje em dia, quem traduz e explica para outro idioma indo-europeu como o
português brasileiro sabe disso tudo sendo considerado o responsável para que a
comunicação ocorra sem defeito, sem “borragem” tradutiva, sem mística, nem religião
judaico-cristã, nem pensamento greco-latino ou romano, ou da hegemonia
biomédica, ou médica, como se costumam pensar no Ocidente, até mesmo inconsciente, sob a hegemonia da
racionalidade médica Ocidental, sem aplicar ou haver anacronismos (significa dar
valores atuais de sua cultura Ocidental e até atual, para as antigas culturas,
aqui, isso é, à outra cultura, a chinesa. As duas culturas não têm nada em
comum, a Ocidental comparada a chinesa antiga).
Mas, deve-se sabê-las, distingui-las e
reconhecer a outra, como sendo a nossa, no nosso interior do coração e de hoje
das pessoas, não como posse, mas como eu reconheço o outro personagem, a outra
cultura, o outro pensar, que nada tem em comum com o pensar chinês antigo,
mesmo que trazido para a atualidade.
Porém, ambas as civilizações da China e
outrora e a Ocidental, possuem sabedoria antigas de suas tradições remotas, que
atravessam os horizontes, sabedoria que todas as Nações possuem e devem ser
preservadas para dar continuidade as culturas antigas movimentadas das remotas
civilizações intelectuais,
Aqui, opta-se pela sabedoria chinesa clássica,
com os seus implícitos culturais (pensamento ativo, passivo, não dual, inclusivo,
com estratégias do agir sem interferir: em chinês wu wei).
Os sábios estrategistas de o melhor viver e na
medida em que, se percorriam a vida permitiam o surgimento da condição oportuna
e dela, então, se tiravam o máximo de proveito, a isso eles denominavam de
eficiência (德dé), sucesso na solução de obtenção máxima
ou plena.
A estratégia
está na eficiência, no trânsito, na passagem e não no efeito é o objetivo
Ocidental, sabiam os chineses sábios, mas eles iam e podemos seguir mais adiante
disso que já dito, no seu pensamento desenvolto e apreendido.
O resultado
do sucesso estratégico, que serviu para os antigos chineses e nos serve ainda
hoje, para soluções de nossas maiores e menores dificuldades na vida é o “saber
viver e o saber fazer” da “Arte do Coração”, proveniente dos antigos sábios da China Antiga, que é uma civilização de uma cultura dos textos, que começou
a escrever primeiro para desenvolver sua sabedoria do pensar e do viver, com
rara transmissão oral o que difere muito, da Sophia da antiga Grécia, por ex. O
que há em comum em ambas é a conservação do patrimônio da fecundidade cultural,
ambas possuem suas próprias tradições de sabedoria milenar, que se diferem uma
da outra, tanto o de fora da China antiga, como desse outro longínquo antigo, de
modo singular, da cultura milenar, que está disponível a todos, a posteridade
até chegar até nós do mundo atual.
O saber do
ancestral do pensar o impensado (saber pensar o tao) e da civilização chinesa,
o legado deixado pelo Imperador Amarelo difundido pela China Antiga, até os
nossos tempos, conservados em textos, para o mundo os seus ensinamentos
atemporais, que atravessam os horizontes.
Tiremos o melhor
proveito para os nossos sucessos e vivências profícuas conosco mesmo, com todos
humanos e seres viventes, em prol de uma renovação de uma retradição renovada e
não inovada, mas impensada até então por um Ocidental como eu, ou como um chinês
da atualidade marxista hipercapitalista, sendo vivenciada pouco a pouco pelas
pessoas que buscam o de melhor pra si e pro mundo todo, o saber viver consigo
próprio conduz a convivência do melhor saber viver e saber o que de melhor
fazer com relações com todas as pessoas e com os seres vivos da melhor maneira
possível, assim também para se atingir o saber fazer pra consigo e para com os
demais seres, que residem neste maravilhoso planeta, e saber viver e fazer de
modo oportuno e vivencial. Eis, o Sucesso total!
[1] O Prof.Dr. Orley
Dulcetti Junior é ítalobrasileiro, cidadão italiano a’llestero, dentista, mestre
farmacólogo, empresário, sinólogo (estudos chineses medicina chinesa, taoismo), cientista das
religiões, PhD m estudos chineses e culturas tradicionais antigas. Ele é uma
personalidade internacional. Faz conferências e comunicações no exterior e no
Brasil. Diretor do IBRAHO. Membro da Association Française d’Etudes Chinoises. Ele
traduz textos de sabedoria chineses clássicos e de medicina da China antiga,
como dos Vedas e da Ayyurveda. Também, ele é um estudioso de trocas
interculturais, educador e praticante há 37 anos de medicina chinesa e
acupuntura. Além disso, ensina e faz consultorias, aconselhamentos às pessoas,
empresários, clínicos, famílias, instituições de ensino para poder se obter o melhor
rendimento de produtividade e financeiro, melhorias no interior e exterior das
pessoas, bem como, nas relações pessoais, na produtividade e obtenção de
sucesso.