sábado, 4 de outubro de 2014

A solução estratégica do yinyang




 

O pensamento chinês possui características sui generis, ainda hoje pouco compreendidas, senão desconhecidas, incógnitas. Isto implica na necessidade de elucidar, evidenciar as diferenças, indiferenças entre o pensamento chinês e o pensamento do Ocidente. Além disso, fazer considerações sobre a outra forma de se pensar na China Antiga, que se desenvolveu ao longo do tempo, desde os primórdios da alta antiguidade chinesa.E a partir disso, com compreensão do legado que os sábio chineses nos deixaram podemos saber-fazer e o saber-viver na  vida cotidiana em para o nosso proveito e para os outros que fazem parte de nossa família,aos clientes, enfima considerar a inclusão da alteridade.
 
           Dentre as várias maneiras de se pensar existentes nas diversas culturas, a sabedoria chinesa, também, pode ser denominada de pensamento do dào, do yinyáng, que não foi exclusividade dos pensadores do taoismo antigo. Mas também de outros pensadores da diversidade de etnias da época. Fruto da fecundidade dos chineses. Consiste noutro modo de vida, de pensamento e, que os sábios chineses  desconheciam dos Ocidentais e vice-versa. 
As relações justas entre a ordem reguladora do céu e a terra no interior do coração no homem, que permite o discernimento, a inteligência em concordância com as relações do yīnyáng, das cinco fases, principalmente, põem em jogo as fases do fogo, da madeira e da terra dos cinco movimentos do yīnyáng, sendo o primeiro um pensamento mais yáng, exteriorizado e o segundo mais yīn, interiorizado, que se completam formando o pensamento yīnyáng. São pares complementares de pensamento produtivos de estratégia do viver em harmonia e manter o equilíbrio da vida. Trata-se de uma forma de pensar inclusiva, que considera o terceiro implícito, na valorização da unicidade do qì, os ventos-sopros, uma potência da vida, que permite o pensamento se mover, como o vento espontâneo, formam os sentimentos, a personalidade, o caráter, o temperamento e a forma do corpo. São expressões visíveis do invisível de dupla face, um é o yīn e o outro é o yáng, segundo os sábios chineses.
 
           O pensamento de correlação, que está ligado ao de ressonância caracteriza a maneira de coerência da fecundidade cultural dos mestres chineses, do saber fazer dos chineses, como o seu modo de pensar, interpretar, vivenciar o mundo e o homem, segundo o pensamento yīnyángqì que valoriza sempre dois aspectos (yīn e yáng, um e outro, também, um e o outro) em qualquer situação em potencial e propícia para agir sem interferir e resolver considerando-se um lado da situação, o outro lado da mesma situação, o fácil e o difícil, e o terceiro aspecto une os dois pares complementares (yīnyáng). Assim, num pensamento inclusivo  acrescenta-se o de correlação: o wǔxing, os cinco movimentos do yīnyáng, que liga todas as coisas entre si colocando cada uma delas no seu devido lugar numa proposição, interdependência e reciprocidade, numa situação, num momento dado, em potencial que não se antecipa, nem se prevê nada, analisando-se a situação em latente. Então, o pensar acima descrito produz soluções para o dia-a-dia. 
São vivências atemporais e muito proveitosas para a vida nos dias de hoje e para as resoluções dos entraves interiores, das relações, dos negócios, da sáude. Um modo de vida de saber-viver melhor, compreender melhor, sentir-se melhor, relacionar-se melhor, negociar melhor, atitudes de espontaneidade centradas na justeza em todas as suas dimensões, saber-fazer. A síntese do pensamento explanada abaixo ilustra o discurso da saber-viver e o saber-fazer chinês proveitoso para produzir todas as oportunidades da vida.



 
 



 
 
 
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