domingo, 24 de março de 2019





A Estratégia da Arte do Coração no Viver Contemporâneo
Prof. Dr. Orley Dulcetti Junior[1]
A maneira de viver e de pensar, dos sábios da antiga China é sui generis, que difere do modo Ocidental de pensamento linear, padronizado e universalista, em que se vive a vida globalizada contemporânea. Assim como ocorre com o modo do outro pensar, também, acontece o mesmo com a escrita chinesa, não tem nada em comum com o idioma europeu. Não possui alfabeto, mas caracteres chineses ou sinogramas.
A sabedoria antiga comentava que, muitas vezes vive-se pensando no que se passou, fica-se angustiado, ou, vive-se o futuro, que ainda não chegou, então, sente-se ansiedade pela antecipação dos acontecimentos, e assim, o presente fica excluído.
A sociedade impõe valores impeditivos para mudar-se de status social, dificuldades da vida que, se quer sair delas, mas não é possível, pois são imposições e pressões sociais, como, dificuldade financeira, social, no relacionamento, transtorno  emocional. Tudo isso pode deixar as pessoas insatisfeitas, sentirem-se incapazes, inseguras, com medo, sem ter prazer na vida, impossibilitam de conseguir alcançar o sucesso. O modo de vida e de pensar das pessoas ocidentais, também, do brasileiro (a) não tem possibilitado se chegar a soluções plausíveis, de ordem mental, física, socioeconômica e nas relações pessoais.
Há resposta eficiente, soluções eficazes fora do Brasil, que o autor traz da sabedoria antiga chinesa, da inteligência estratégica dos pensadores da China Antiga. São aspectos que pretendo mostrar de inovador com as eficiências resolutivas, que permitem explorar novas possibilidades de se viabilizar as relações justas, o equilíbrio interior, o apaziguamento do coração, a obtenção do sucesso estratégico e a harmonia na vida por meio da arte do coração, a arte de nutrir e de manter a vida com os sopros () equilibrados.
 A sabedoria chinesa consiste num produto de construção singular da fecundidade e da exterioridade chinesa antiga em relação ao Ocidente e ao Brasil. Aqui se têm fecundidade própria. Mas ainda, é um tema a ser descoberto e explorado. O saber chinês clássico, eu os trouxe já pesquisado, explorado, vivenciado. Assim, ele chega até os dias atuais, principalmente, pelos textos clássicos chineses deixados para a posteridade pelos intelectuais da antiguidade chinesa, como nos livros clássicos atribuídos ao Kong zi, ao Lao Zi, ao Zhuang Zi, ao Huainan Zi, entre outros, que são traduzidos de maneiras divergentes e mal compreendidos. Para isso deve-se levar em conta a cultura da época e se traduzir de modo contextualizado, sem a influência universalista e ocidentalizada que procuro realizar e colocar em evidência coerente trazendo para os dias atuais sem distorções e mantendo originalidade dos antigos sábios, já citados.
Imagem relacionada
FIg ! Estátua de Zhuang Zi de Zhou

Os sábios chineses nos deixaram o legado da “arte do viver”, a “arte do coração” (xīn shù心術), uma estratégica do viver, conforme pode ser traduzido nos escritos de Zhuāng Zǐ (莊子). Explica-se do seguinte modo, que o corpo humano possui um centro único de ordem intrínseca organizador da condução do vento ou sopro (não soprado por ninguém, ou o vento espontâneo), um potencial da vida envelopado pelo nosso corpo particular. Assim, pode ser chamado o centro vital de o depositário central e dirigente da pessoa, como o centro da vida, que se encontra alojado no meio do peito do homem. A “arte do coração” é um ensinamento estratégico do período clássico da China, que recomenda o esvaziar do coração com a disponibilidade interior, para não se fixar numa ideia, com ausência de desejos, um agir justo e sem interferir, não se paralisar, agir em conformidade com a ordem intrínseca que fica como estrutura invisível alojado dentro de cada um, com funcionamento (noção de tao) de estrutura organizacional do corpo, com o pensamento do coração. Sim para os sábios antigos chineses o coração é o Rei do corpo sutil, vital e do corpo na funcionalidade eficaz e natural. Assim, torna-se capaz de atingir a sabedoria, que é a “arte de nutrir a vida” (yang sheng), estratégia para mantê-la equilibrada na totalidade corporal, vital, mental, sentimental, constituída por vento-sopro (feng qi) ou simplesmente o sopro (), com possibilidades de realizações justas, completas, eficazes com resultados melhores possíveis, e serenidade.

FIg 2: Lao Zi da familia Li



Segundo os sábios do pensamento e da medicina chinesa antiga, herdeiros dos ensinamentos de sabedoria do Imperador Amarelo, considerado o ancestral dos taoistas, o centro da vida é o coração que funciona (noção de dào) como a referência, que serviu para se guiar a vida e serve para os dias de hoje.
 Os ensinamentos antigos dos sábios da China foram transmitidos pelos livros, que contém estratégias de vida para todos os viventes, inclusive podem ser proveitosos para todos no mundo contemporâneo, numa família, na empresa, o empresário, o funcionário na empresa, na hierarquia um com outro  na forma de respeito, moral e reciprocidade (noção de ren), na escola, instituições, nas Ongs, na sociedade, saber viver e fazer, saber agir para se entender melhor um ao outro se valorizando a alteridade (o outro) deixando-se a individualidade para trás, ganhando desenvoltura do indivíduo com a coletividade em união recíproca e de amor, levando-se em conta a outra  pessoa e assim se conseguir viver em harmonicamente (como uma bel a composição), em conformidade com os movimentos espontâneos do sopro ou () do coração dirigido pela ordem interior alojada dentro do coração, na “arte de viver pelo coração”, como a harmônica celeste, como a musicalidade dos movimentos dos astros no céu (noção de regulação, regular e ordem).
Na concepção dos sábios chineses a harmônica relação justa e mediana, traduzindo Kong Zi , o Confúcio, ressona mutuamente , faz eco (noção de gan yin) uma pessoa na outra através do sentimento de amor pelo a outra pessoa e por si próprio e vice-versa (noção de ren; “ren ai ren”) é uma condição obtida num momento propício, que se permitiu ocorrer por meio da espontaneidade, em chinês é o dào (a via, o percurso, o funcionamento de tudo, todos e dentro e fora de todos) pelo “pensamento silencioso do coração”, que nada fala.
Segundo Kong Zi Lun Yi: Hui zi – (o seu neto discípulo) pergunta ao Mestre.
“_ Mestre, mas porque o Mestre não fala, então Kong Zi levanta a cabeça para o Céu, abaixa a mesma, silencia-se e diz o Mestre.
_   Se o Céu não fala, por quê há do Metre falar?” cap.13.
 O Mestre que mora dentro do centrp vital no meio do vazio mediano no centro do peito organiza tudo, como o Rei num Império, segundo Zhuang zi, que escreve as ordenações mensais - Yue Ling e cumpre a ordem pelo texto clássico do Livro dos Ritos - Li Jing - afim de se manter o normal societário da Nação Tradicional. Sobretudo, sem haver uma preocupação, no sentido, de se atingir a felicidade. Mas, sim, de se chegar à harmônica celeste no centro regulador da vida  de cada pessoa, atingir-se o equilíbrio interior do sopro, da pessoa consigo mesma, da pessoa com as outras personas e com o mundo exterior, em geral.

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Fig 3 Kong Zi



Há uma variedade de métodos ou tao, de se obter o tao (dào) ou o regular funcionamento da vida pela “Arte de Viver”, de “Saber Fazer”, com estratégia, nas formas de atitudes de se encarar a vida, a partir das relações mútuas, como a ginástica gestual do (dǎoyǐn導引), o (tàijíquán太極拳), (qìgōng 氣功 quer dizer, também, a maestria dos sopros). Além, da acupuntura, os chás, a alimentação. Atitudes internas e de engajamento para com o viver proveitoso de coerência com o centro vital. Todos são considerados caminhos (tao), regras e normas, fórmulas ou ordenanças (noção de ordem e regularidade dos corpo  celestes e noção de céu), de se saber viver, para se seguir espontaneamente o curso ritmado da hora, do dia e da noite, das estações do ano, em conformidade com o coração de cada um.
Desse modo, rompe-se com o passado que ficou para trás, com o futuro que virá adiante, mas, que ainda não chegou que nem precisa se cogitar e tirar maior proveito do momento propício o pensar em elaborar ou e agir sem interferir na ordem do mundo e a própria ordem, que cada pessoa deve se deixar se possuir.
Então, deve-se ficar atento para o momento oportuno, de aproveitamento máximo, sem se fixar nele, porém, aplicar estratégias, a partir do não-agir ( noção chinesa de agir sem interferir nas normas da ordem cósmica percebidas pelos antigos sábios chineses estrategistas perante si e o mundo, o social- noção de無為wúwéi), São condutas do sábio que pensa o dào, de como mover-se, como agir sem interferir, agir no interno, espontâneo, sintonizando-se com o centro da vida, o coração-mente, sempre em conformidade com o mundo, o céu e a terra.
Mais tarde, com o hinduísmo indiano seguido pelo budismo da India, na China, o taobudismo evoluuem-se para o Dharana e Dhyana, daí para o Chan, em chinês, provisoriamente, traduzido como meditação, outro pensar, não pensando é outra maneira de agir sabendo fazer e viver.
 Ao se considerar uma posição e a outra, a sua postura posicional como se fosse uma bússola pensante frente à uma situação e/ou partido de pensar e  ação de outra pessoa ou grupo sócia, analisar - se como se estivesse de um lado e de outro da problemática ou das possibilidades Incluem-se uma terceira postura implícita, culturalmente sábios antigos, apartidária, mentalmente deslocada, sem ainda sair do local, mas da zona de conforto,  você mesmo  numa hierarquia, num grupo social, na sociedade; entre a esposa e esposo, entre os pais e filhos, amigo(a) amiga(o), o líder,  até mesmo um chefe,  e o funcionário e vice-versa nas relações justas e de reciprocidade, devem agir com atitude interna de amor, falar ou silenciar no exato momento,  entre todos(as). Mas, não somente valorizando-se um só lado, o seu, por exemplo, mas também observar o lado da outra pessoa ao ou sem lado, importa o que se pensa, para saber como agir, nem ficar numa única posição, paralisada, mas seguir na ordem justa em busca pelo pensamento circular inclusivo, incluir o adversário como um complemento da estratégia do saber como agir sem interferência sobre alguém, nem sobre você mesmo, então o assumir ambas as três distintas posições, quando souber o momento proveitoso e se for possível, ir mais além a palavras e a simples análise ou reflexão profunda, sem usar como o espelho. ainda outras versões espontaneamente surgidas espontaneamente devem ser valorizadas, sem se fixar nas ideias, mas na posição de justo meio,  que o pensamento ágil e espontâneo nos conduz a nos  conscientizarmos ai damos o passo, vamos adiante, serenamente.. A partir disso decidido no momento adequado ou propicio. Deve-se verificar a outra posição a ser tomada na vida, ou a posição da outra pessoa, sendo assim, não se toma, um partido, não se fica à parte, nem muito menos deve se voltar atrás ou recua-se. Agora é o momento da propulsionar-se, sendo assim, tudo vai se fazendo o caminho de uni-totalidade, que resulta em se permitir que, aconteça a condição propícia, no momento oportuno e dele se tirar o melhor proveito disso.

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Fig 4: Yinyang Tu techno






Essa estratégia se baseia no pensamento dos sábios chineses do yīnyáng. Como no comentário do Clássico das Mudanças, o Yi Jing (一陰一陽之為道 pronúncia: yī yīn yī yáng zhī wéi dào), na tradução: “Um yīn, um yáng, eis o dào (tao)”. Trata-se de uma ordenança que partiu da atitute autentica do Imperador Amarelo, de seus ancestrais, do sábios pensadores do tao, assim-assim poder-se viver em harmonia consigo próprio, com todos humanos, natureza não humana, como o céu e a terra.
Eis acima, os meus comentários explanados e desdobrados a partir do centro do comentário do sábio chinês, acima escrito. Uma ordenança (noção de ordem dentro de nós) de controle regular da vida. Então, há formulas de se saber viver e saber fazer as coisas instrumentalizadas, em conformidade com o outro modo de se viver de tal modo que, para os sábio antigos chineses, sim, tiram-se o máximo o de melhor, de proveito dos ensinamentos de vivências a partir dos  textos orientados pelos mestres, os melhores resultados e soluções para o nosso dia-a-dia: o Sucesso, mais que o efeito como fenômeno isolado segundo o racionalismo popular e/ou científico.
Segue-se o movimento de pensar de modo circular, não linear, diferente do pensamento costumeiro e adquirido, o pensar linear, no qual fomos educados em família  na vida escolar e ensinado a raciocinar, a razão difere de um pensamento ativo mais o receptivo, com ambos em união e completam-se , não opostos mas complementares, outra forma de pensamento, o processo (tao) diferente, outro pensar inclusivo e não de exclusão no mundo atual o pensar de exclusão perde sentido, pois remove às vezes o impossível que é  mais importante.
 No pensar circular chinês antigo, que eu transmito aqui, para você, que assim pode desenvolvê-lo. Serve para todo mundo. Isso dá a solução, a estratégia do pensamento total, imparcial, indivisível, não separado, não isolado, assistematizado, acientífico, mas devidamente posicionado ( noção de wei em chinês antigo) e classificado pela verão chinesa das  cinco fases do yin-yang, que não racionalizado (de ratio: dividir, fracionado). O que resolve é o “saber fazer” dos antigos sábios, conforme explanado acima. Por exemplo, pensar na  multiplicação, adicionar, levar em conta o impensado, o jamais pensado sobre o assunto em questão (?) “Como deve funcionar”. Não o porquê!!! A inovação, inventariar para inovar, o inovado a criatividade advindos daquele pensar que, não conduz ao objeto diretamente, propriamente, mas sim o girar em torno, circular o pensar ou pensares, em torno do objeto em questão, unir-se “o sujeito ao objeto”. São os pares complementares (noção de yinyang), que não vai direto ao assunto, dão-se voltas, em volta do assunto, do afazer, da busca da resolução da problemática, ou da dificuldade, da emoção acumulada, reprimida, incomodativa, de uma doença, de uma negociação. Eis um exemplo, de pensar circular!
Até atingir-se o alvo com o arco e flecha, o justo meio do coração que aponta para o centro do alvo quadrado, a flecha atravessa o centro do alvo um lado se vê e outro transpassa o alvo e vai além de um simples pensamento ocidental, chega-se a emancipação do pensar ativo-receptivo, num ensaio de um outro pensar, o pensamento do yin-yang, outro exemplo de eficácia .Do êxito !
 Atingir a solução da eficiência, o melhor do sábio pensar, “não arte de guerra”. Bem entre os meios! A solução que não divide as teorias das práticas, que são vistas na perspectiva outra, a do Ocidente, A os pares complementares yinyang são particulares, relativas, não absolutas e uma depende da outra fase yin no yang yang no yin yang no yang e yin no yin, isso faz da estratégia chinesa antiga, um instrumento inigualável do pensamento, com isso resulta em rápida e de excelente solução, que se distingue totalmente de tudo em nossa visão daqui, do nosso mundo do Oeste, incomparavelmente. Não há Nada em comum.
Porém, sim a “arte da paz”, que difere do pensamento linear, do mundo contemporâneo, mundo Oriental da globalização Ocidental e brasileira que se raciocina de modo de vida relativo, dual, que separa em opostos e aponta diretamente para o objeto, busca-se uma causa, com uma finalidade, um efeito, fenômeno isolado, não duradouro, portanto efêmero e incompleto.
O pensar circular, de outra maneira se elabora, sabe–se de antemão o efeito. Porém, não é o efeito que preocupa o sábio, ele já sabe, portanto, vai além disso, ele vai em busca de atingir, não apenas a meta, mas ainda mais, o de melhor, o melhor resultado: a eficiência. A solução melhor impensada de modo linear, pois é inclusiva e completa, portanto unitiva, bionívoca, num caminho (tao) de mão dupla (vai e vem, vem e vai), noção e yin-yang, uma dupla de pensares, num só pensar nunca definido, aconceitual, não dual (dualista), mas momentâneo para se tirar proveito máximo. Eis, como se chega a uma solução no outro pensar e atual possível de se acessar com os ensaios.
 Outro modo de pensar, portanto de viver, que cai no afunilamento do objeto, da finalidade, da felicidade, da verdade, do certo ou errado? Não, nenhum nem outros .
É a ordem intrínseca do pensar ativo (yang) e receptivo (yin), não exclui, pois, se trata de pensar circular, outro pensar, dois em um mais outro um implícito contido em ambos os dois o yinyang e na soma de ambos ou união, não pensado no mundo atual, apenas em antigas tradições na obtenção o terceiro implícito,
Mas, o pensar circular que inclui ambos, que são inseparáveis, como o sono e a vigília, não se separam, pois são separados pelo agente do pensar, o racionalismo, a razão, que “olha com olhos do seu acesso de sua perspectiva”. Já, se você entender o ciclo não dual, porém de forma de pares complementares. Eis, outro exemplo de pensar circular inclusivo e unitário, não-dual. Como o de um animal, que vai mais além de modo que, seja consciente, sem desequilíbrio, pleno e normal, de atitude interna que, implica no resultado exterior, sempre em conformidade com a sua própria natureza e inteligência cultural transmitido de geração após gerações.... Então, há outro exemplo de pensar circular, que possui suas próprias características, ainda a se descobrir.
O pensamento circular é o que forma a estrutura colocando em funcionalidade, o dào, prepara para a vida harmônica, mais que em harmonia, mas, harmônicos compostos de sons audíveis incluindo-se até os inaudíveis, impensados,  sem finalidade, nem objeto, nem tema central, como os sons das estrelas ou corpos celestes, que já não apresentam mais as formas naturais e já desapareceram ou foram reabsorvidos(as), jamais removidos pelo invisível, ainda não pensados pela racionalidade habitual, até os dias atuais, mas sabidos no desenvolvimento do não pensar chinês antigo e de algumas antigas culturas civilizacionais.
Então, nisso tudo há o papel do tradutor, dos textos clássicos chineses, dos antigos sábios, que a tradução deve ser contextual e relevante, a fim de se atingir, ou obter o método  amis o funcionamento agir pelas raízes compostas de cinco fases (wuxing zhi dao) assim, poder compreender-se, saber e conhecer vivenciando-se, a partir daquela cultura específica e especial e toda própria, de tal época e trazer pra diante, sempre, adequando-se ao momento plausível e oportuno, como o de agora, que escrevo e o da leitura, que você está lendo, você, sim, o leitor, se aplicar-se será o senhor e mestre de si próprio
Considero o tradutor, como sendo o fio condutor da ética, moral, alteridade, reciprocidade mútua, alteridade, justo meio... que propiciam o diálogo entre uma pessoa e outra, uma cultura que difere ou é indiferente da outra e quando respeitada e aceita e reconhecida entro e cada um pode-e  obter-se a proximidade da eficácia (noção do yinyang que é o qi (vento,opro),Também, o dào então ficam yinyangqi, incluem-se o qi, o terceiro implícito agora explicito, jamais excluído).
Uma relação e sequenciamento de ordem preparada pelos sábios da antiguidade chinesa, a partir do pensar circular inclusivo. Ei-lo, o terceiro implícito exposto aqui, para aquisição do saber viver, para se saber viver, seguir e movimentar o pensar, explorar o inexplorado: saber fazer.
Não há exclusão, como no pensar ocidental atual, como já dito. Tal qual funciona (tao) a estratégia, tática, procedimento que. segue uma trajetória como os astro no Céu, um percurso regular de elaboração de planejamento circular (noção de dào chinês), de se pensar agindo e sem interferir na dinâmica do processo intelectual, na ordem universal, então, obter-se o sucesso!
Senso assim, o tradutor conhecedor do histórico-cultural vivenciador do chinês clássico o textos na vida antiga e no hoje em dia, quem traduz e explica para outro idioma indo-europeu como o português brasileiro sabe disso tudo sendo considerado o responsável para que a comunicação ocorra sem defeito, sem “borragem” tradutiva, sem mística, nem religião judaico-cristã, nem pensamento greco-latino ou romano, ou da hegemonia biomédica, ou médica, como se costumam pensar no Ocidente,  até mesmo inconsciente, sob a hegemonia da racionalidade médica Ocidental, sem aplicar ou haver anacronismos (significa dar valores atuais de sua cultura Ocidental e até atual, para as antigas culturas, aqui, isso é, à outra cultura, a chinesa. As duas culturas não têm nada em comum, a Ocidental comparada a chinesa antiga).
Mas, deve-se sabê-las, distingui-las e reconhecer a outra, como sendo a nossa, no nosso interior do coração e de hoje das pessoas, não como posse, mas como eu reconheço o outro personagem, a outra cultura, o outro pensar, que nada tem em comum com o pensar chinês antigo, mesmo que trazido para a atualidade.  
Porém, ambas as civilizações da China e outrora e a Ocidental, possuem sabedoria antigas de suas tradições remotas, que atravessam os horizontes, sabedoria que todas as Nações possuem e devem ser preservadas para dar continuidade as culturas antigas movimentadas das remotas civilizações intelectuais,
Aqui, opta-se pela sabedoria chinesa clássica, com os seus implícitos culturais (pensamento ativo, passivo, não dual, inclusivo, com estratégias do agir sem interferir: em chinês wu wei).
Os sábios estrategistas de o melhor viver e na medida em que, se percorriam a vida permitiam o surgimento da condição oportuna e dela, então, se tiravam o máximo de proveito, a isso eles denominavam de eficiência (), sucesso na solução de obtenção máxima ou plena.
 A estratégia está na eficiência, no trânsito, na passagem e não no efeito é o objetivo Ocidental, sabiam os chineses sábios, mas eles iam e podemos seguir mais adiante disso que já dito, no seu pensamento desenvolto e apreendido.
 O resultado do sucesso estratégico, que serviu para os antigos chineses e nos serve ainda hoje, para soluções de nossas maiores e menores dificuldades na vida é o “saber viver e o saber fazer” da “Arte do Coração”, proveniente dos antigos sábios da China Antiga, que é uma civilização de uma cultura dos textos, que começou a escrever primeiro para desenvolver sua sabedoria do pensar e do viver, com rara transmissão oral o que difere muito, da Sophia da antiga Grécia, por ex. O que há em comum em ambas é a conservação do patrimônio da fecundidade cultural, ambas possuem suas próprias tradições de sabedoria milenar, que se diferem uma da outra, tanto o de fora da China antiga, como desse outro longínquo antigo, de modo singular, da cultura milenar, que está disponível a todos, a posteridade até chegar até nós do mundo atual.
O saber do ancestral do pensar o impensado (saber pensar o tao) e da civilização chinesa, o legado deixado pelo Imperador Amarelo difundido pela China Antiga, até os nossos tempos, conservados em textos, para o mundo os seus ensinamentos atemporais, que atravessam os horizontes.
Tiremos o melhor proveito para os nossos sucessos e vivências profícuas conosco mesmo, com todos humanos e seres viventes, em prol de uma renovação de uma retradição renovada e não inovada, mas impensada até então por um Ocidental como eu, ou como um chinês da atualidade marxista hipercapitalista, sendo vivenciada pouco a pouco pelas pessoas que buscam o de melhor pra si e pro mundo todo, o saber viver consigo próprio conduz a convivência do melhor saber viver e saber o que de melhor fazer com relações com todas as pessoas e com os seres vivos da melhor maneira possível, assim também para se atingir o saber fazer pra consigo e para com os demais seres, que residem neste maravilhoso planeta, e saber viver e fazer de modo oportuno e vivencial. Eis, o Sucesso total!



[1] O Prof.Dr. Orley Dulcetti Junior é ítalobrasileiro, cidadão italiano a’llestero, dentista, mestre farmacólogo, empresário, sinólogo (estudos chineses  medicina chinesa, taoismo), cientista das religiões, PhD m estudos chineses e culturas tradicionais antigas. Ele é uma personalidade internacional. Faz conferências e comunicações no exterior e no Brasil. Diretor do IBRAHO. Membro da Association Française d’Etudes Chinoises. Ele traduz textos de sabedoria chineses clássicos e de medicina da China antiga, como dos Vedas e da Ayyurveda. Também, ele é um estudioso de trocas interculturais, educador e praticante há 37 anos de medicina chinesa e acupuntura. Além disso, ensina e faz consultorias, aconselhamentos às pessoas, empresários, clínicos, famílias, instituições de ensino para poder se obter o melhor rendimento de produtividade e financeiro, melhorias no interior e exterior das pessoas, bem como, nas relações pessoais, na produtividade e obtenção de sucesso.


4 comentários:

  1. Obrigado pela leitua e comentário @Thereza Raquel

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  2. Excelente texto, vou compartilhar este maravilhoso blog.

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    1. Obrigado querida amiga Carmen Lícia Palazzo eximia historiadora, orientalista , sinologa e muito mais! É uma honra receber os seus comentários vindo de uma grande professora, pesquisadora de vivência e experiencia notáveis e uma pessoa maravilhosa como você!

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